José Malhoa - Ajoelhou, vai ter que rezar !
"Senhor, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem!"
Desde petiz, mesmo ainda de fraldas, sentia já o intenso e distinto cheiro da genialidade do José Malhoa ( esse cantor) porque do outro, o do museu, poucos rezam. Anos volvidos, fruto da minha incessante e infinita crença no JM, esse profeta do refrão e arauto da prosa roliça, trago até ao vosso conhecimento este magnífico "requiem" da parolice digital-pimba com profusão no cibernético espaço da difusão multimédia. Este hit, que recorre a técnicas avançadas de edição digital, "Chroma Key" - prova a intrinseca relação entre a tecnologia, a edição digital e o finíssimo sentido estético do realizador que catapulta assim JM para os cimeiros degraus dos videoclips produzidos por mais de 5€ e menos de 50€. Reparem - os mais incautos que se acautelem e redobrem a atenção - no elaborado cenário 3D ( xunga-parolo-sci-fi ) no qual os bailarinos, ou comuns artistas do ofício da movimentação sincronizada em quatro ou menos movimentos básicos, flutuam em graciosos movimentos xungas. Malhoa, assumindo o protagonismo adequado, cantarola e trauteia uma ode à blasfémia de um relacionamento gay em que um padre diz a um fiel, de joelhos: "ajoelhou, vai ter que rezar." É de crente, não é?
Que cruz a desta ovelha ranhosa que apenas queria salvar o seu casamento num acto de imaculada fé. Ò José ! .... Deus nos salve a todos. Mas como não há duas sem três - ou sem terço - ainda se lembraram de espezinhar a dignidade católica - a que resta - colocando um padre a dançar um misto de vira-techno ao lado de um jovem saltitante e uma menina que não me parece freira e para meretriz só lhe falta a certidão.... em nome da Virgem, acudam-nos e salvem-nos da tentação de não nos rirmos brutalmente à bandeira despregada deste video que é um milagre.
Amén
Desde petiz, mesmo ainda de fraldas, sentia já o intenso e distinto cheiro da genialidade do José Malhoa ( esse cantor) porque do outro, o do museu, poucos rezam. Anos volvidos, fruto da minha incessante e infinita crença no JM, esse profeta do refrão e arauto da prosa roliça, trago até ao vosso conhecimento este magnífico "requiem" da parolice digital-pimba com profusão no cibernético espaço da difusão multimédia. Este hit, que recorre a técnicas avançadas de edição digital, "Chroma Key" - prova a intrinseca relação entre a tecnologia, a edição digital e o finíssimo sentido estético do realizador que catapulta assim JM para os cimeiros degraus dos videoclips produzidos por mais de 5€ e menos de 50€. Reparem - os mais incautos que se acautelem e redobrem a atenção - no elaborado cenário 3D ( xunga-parolo-sci-fi ) no qual os bailarinos, ou comuns artistas do ofício da movimentação sincronizada em quatro ou menos movimentos básicos, flutuam em graciosos movimentos xungas. Malhoa, assumindo o protagonismo adequado, cantarola e trauteia uma ode à blasfémia de um relacionamento gay em que um padre diz a um fiel, de joelhos: "ajoelhou, vai ter que rezar." É de crente, não é?
Que cruz a desta ovelha ranhosa que apenas queria salvar o seu casamento num acto de imaculada fé. Ò José ! .... Deus nos salve a todos. Mas como não há duas sem três - ou sem terço - ainda se lembraram de espezinhar a dignidade católica - a que resta - colocando um padre a dançar um misto de vira-techno ao lado de um jovem saltitante e uma menina que não me parece freira e para meretriz só lhe falta a certidão.... em nome da Virgem, acudam-nos e salvem-nos da tentação de não nos rirmos brutalmente à bandeira despregada deste video que é um milagre.
Amén
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